quinta-feira, 23 de abril de 2020

Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor 📚


O Dia Internacional do Livro  evento comemorativo com origem na Catalunha (Espanha), era celebrado inicialmente em 05 de abril de 1926, em comemoração do nascimento do escritor espanhol Miguel de Cervantes, proposto pelo escritor valenciano Vicent Clavel Andrés na Câmara Oficial do Livro de Barcelona.
No ano de 1930, a data comemorativa foi trasladada para 23 de abril, dia do falecimento de Cervantes.
Miguel de Cervantes

Mais tarde, em 1995, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) instituiu em 23 de abril o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor, a fim de estimular a reflexão sobre a leitura, a indústria de livros, a propriedade intelectual e a proteção de direitos autorais.
Ilustração por Mariana Rio

Todos os anos são organizados uma série de eventos ao redor do mundo para celebrar o dia, contudo este ano devido ao Covid-19 esses mesmos eventos estão disponíveis online.

Jornal "Observador"

Jornal "Observador"
Com o intuito de ajudar na propagação desta data e de também permitir uma fuga da atual realidade nós iremos indicar alguns livros que nos marcaram ao longo de 18, quase 19,  anos de vida.

A Beatriz indicou o livro Amizades improváveis de Jonathan Evison. 

"Este livro retrata uma amizade de um adolescente(o Trevor) com distrofia muscular, que vive limitado por uma cadeira de rodas e de um homem(o Ben) que perdeu tudo e se dedica agora a apoio domiciliário ao jovem Trevor. A essência da história começa a desenrolar-se numa viagem onde se recordam o passado, vivem o presente e tentam adivinhar o futuro. Eu gostei deste livro por mostrar o improvável de nascer uma amizade tão  boa e tão honesta como a destes dois homens,tornando assim, a história inspiradora e cheia de surpresas." - Beatriz

Por outro lado, a Sabrina vai  indicar uma saga que teve e ainda tem um imenso impacto na vida dela, que para quem já acompanha o blogue a algum tempo já deve ter uma suspeita que está a falar da saga Harry Potter da escritora J.K. Rowling e também vai aproveitar para indicar o livro A menina que roubava livros do escritor australiano Markus Zusak. 

 "A saga Harry Potter sempre terá um lugar especial no meu coração porque o primeiro livro da saga, Harry Potter e a Pedra Filosofal, foi o primeiro livro que eu comprei por iniciativa própria, lá estava uma Sabrina de  11 anos com o livro na mão a sorrir de orelha a  orelha por cada página que devorava ; também foi a partir da leitura desses sete livros que comecei a minha belíssima viagem pelo mundo da literatura de modo autónomo, sem ter sido obrigada pela escola ou por meus familiares e foram esses mesmos livros que me ajudaram a sair de um breve tempo sombrio que tive após a minha mudança para Portugal.
 Já A menina que roubava livros acho que li quando tinha 14/15 anos mas me marcou de uma maneira que me lembro até hoje. A obra retrata a história de Liesel Meminger, uma garota que encontra a Morte três vezes durante 1939–43 na Alemanha nazista. Um dos motivos pelo qual este livro me marcou, além da belíssima história, que não irei dar spoiler, foi o facto da obra ser narrada pela própria Morte e tal feito fez-me ficar completamente admirada e apaixonada pela escrita de Zusak. Acho que qualquer livro que retrate alguma faceta do Nazismo causa uma maior repulsa pelo chefe desse mesmo movimento, mas também demonstra o grande espírito de pessoas inocentes e de pessoas da oposição no meio da podridão, como foi o caso de Liesel. " - Sabrina 

"Ler dá-nos um lugar para ir quando temos que ficar onde estamos"

Caso queira ler os livros indicados pode consultar qualquer livraria online, pois todos os livros em suporte de papel ou suporte digital encontram-se em promoção devido à comemoração do dia de hoje. 
#stayathome #euficoemcasa #UmaBibliotecaUmLeitor 
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